Taxa de desemprego da RMF é de 7,5%, a menor em seis anos no Estado

25 de junho de 2014 - 20:58

O desemprego total da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) registrou em maio último, taxa de 7,5% da força de trabalho, a menor dos últimos seis anos. Em 2010, esse índice era de 10,6% e em maio de 2013, de 8,6%. A taxa de desemprego aberto apresentou comportamento semelhante, passando de 6,2% em maio de 2013, para 6,0%, em igual mês deste ano, confirmando a situação de pleno emprego na região. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da RMF, divulgada na manhã desta quarta-feira, 25, pelo secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social, Josbertini Clementino, na Casa dos Conselhos, em Fortaleza.

“Esses números revelam a consistência da política de geração de empregos que vem sendo aplicada pelos governos do Estado e Federal nos últimos anos, fortalecida mais recentemente, por uma política massiva de qualificação profissional no Ceará”, destacou o secretário, ao anunciar os resultados da PED. Nos últimos sete anos, foram qualificados em todo o Estado, 901 mil trabalhadores.

Presente ao anúncio da pesquisa, a diretora de Qualificação Profissional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Mariângela Coelho, apresentou a estrutura do Pronatec Trabalhador e anunciou a abertura de 39 mil vagas para capacitação profissional no Estado do Ceará, a partir do segundo semestre. Segundo ela, as vagas estarão, a partir de agora, disponíveis também para os trabalhadores que buscam a rede Sine de empregos, e não apenas para os cadastrados no CadÚnico e no Programa Bolsa Família.

Nível ocupacional

Conforme a PED/RMF, o aumento no nível de emprego em maio foi puxado pelo setor do Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, que elevou em 27 mil ou 7,1%, o número de trabalhadores ocupados, em relação a maio de 2013, e pelo setor de serviços, que ampliou o nível ocupacional em oito mil pessoas, ou 1%. Já o nível de ocupação na Indústria de Transformação se manteve estável, com aumento de 0,3%, o equivalente a mais mil trabalhadores ocupados. Na construção civil não houve variação. Na média geral, registrou-se elevação de 2,2% do nível ocupacional.

Ainda de acordo com a PED de maio, a expansão do nível ocupacional ocorreu principalmente pelo crescimento do emprego assalariado na região (48 mil, ou 4,7%), destacando-se a expansão no emprego do setor privado (46 mil, ou 5,1%) e, em menor proporção, no setor público (2 mil, ou 1,6%). No setor privado, houve destacada expansão do assalariamento com carteira de trabalho assinada (40 mil, ou 5,6%), seguida da ampliação do emprego sem carteira assinada (6 mil, ou 3,4%).

Elevou-se também o número de trabalhadores autônomos (9 mil, ou 2,1%) e reduziu-se o de empregados domésticos (-8 mil, ou -6,7%) e daqueles classificados nas demais posições (-13 mil, ou -15,3%), nos últimos doze meses. De acordo com a Pesquisa, nos últimos doze meses, saíram 19 mil pessoas do contingente de desempregados, resultado este decorrente do maior número de postos de trabalho gerados (36 mil), do que o de pessoas que passaram a integrar a força de trabalho da região, 17 mil. A PED não reflete ainda, os empregos gerados para a Copa da Fifa 2014, o que sinaliza, segundo Clementino, para dias melhores nos indicadores de emprego nestes meses de junho e julho.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED/RMF) é realizada por meio de uma amostra domiciliar na área urbana de 13 municípios que compõem a região: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante. As informações são coletadas mensalmente por entrevistas realizadas em, aproximadamente, 2.500 domicílios. A PED é realizada pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT-CE) e Fundação Seade/Dieese.

25.06.2014

Assessoria de Imprensa da STDS

Carlos Eugênio ( imprensa@stds.ce.gov.br / 85 3101.2089 – 2099 / 8878.8510)

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