Governo do Ceará adere ao Sistema Nacional de Economia de Impacto
9 de agosto de 2024 - 18:05 #Economia de Impacto #governo do ceará #simpacto
Helene Santos - Casa Civil - Fotos
Durante a visita ao Ceará, no último dia 09 de agosto, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, assinou com o governador Elmano de Freitas um acordo de cooperação para adesão ao Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto). A iniciativa visa promover o alinhamento das legislações estaduais com as diretrizes da Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto).
“Nós desejamos unir os dois grandes desafios do nosso tempo: diminuir a pobreza e cuidar do meio ambiente. São projetos de alto impacto que têm força social de melhorar a vida da população e ajudar o meio ambiente. Eu não tenho dúvida que o Ceará pode liderar isso no Brasil, porque tem energia mais limpa e renovável, e do outro lado tem a consciência para melhorar a vida da população e melhorar a área social”, pontuou o Alckmin durante seu discurso.
O acordo tem o objetivo de servir como ferramenta para o fortalecimento da economia de impacto do Ceará. “Isso é feito através do fomento ao crédito, da criação de novos negócios e do desenvolvimento de políticas públicas pelos entes federativos para fortalecer essa economia. (…) É um grande guarda-chuva que possibilita a realização de projetos, ações e programas que favoreçam a economia de impacto”, explica o gerente de Fomento Econômico da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Eduardo Neto.
Comitê Estadual
No último mês de julho, o Governo do Ceará, por meio do Decreto nº 36.101, institui o Comitê Estadual de Negócios de Impacto (CENI). Vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), o Comitê terá a missão de propor, monitorar, avaliar e articular a implementação da Política Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto.
O comitê será composto por representantes de várias secretarias e entidades, incluindo a SDE, a Secretaria da Fazenda (Sefaz), a Agência de Desenvolvimento do Estado (Adece) e universidades. Além disso, contará com a participação de órgãos estaduais convidados como a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Sebrae-CE e setor produtivo.