CS Saúde articula demandas de mão de obra para Bio-Manguinhos e polos industriais
11 de setembro de 2025 - 16:38 #biomanguinhos #Câmaras Setoriais #CS Saúde #Polo de Saúde do Eusébio
Texto: Ascom da Fiec
A Câmara Setorial de Saúde, vinculada à Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), debateu sobre a formação e qualificação da mão de obra que será exigida pelo Complexo Tecnológico de Insumos Estratégicos, Bio-Manguinhos, e pelos polos industriais de Guaiúba e Maranguape.
Na ocasião, o presidente da CS Saúde, Marcos Soares, destacou o papel do setor químico na preparação da força de trabalho. “Estamos diante de uma oportunidade única para o Ceará se firmar como referência nacional em insumos farmacêuticos. O Sindquímica está mobilizando governo, academia e indústria para que a formação da mão de obra aconteça no tempo certo”, afirmou.
No encontro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a equipe de Bio-Manguinhos apresentaram a previsão de que o empreendimento demandará cerca de 1200 colaboradores quando iniciar suas operações, em 2029. Já em 2031, está prevista a produção dos primeiros cinco Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs).
Além do complexo de saúde, foram apresentadas as demandas de mão de obra do Polo Químico de Guaiúba e Maranguape. A utilização da Classificação Brasileira de Ocupações (CBOs) foi apontada como ferramenta estratégica para orientar a qualificação de profissionais de diferentes níveis de escolaridade.
Para Marcos Soares, o trabalho conjunto será essencial para a consolidação do projeto. “Precisamos construir desde já um banco de dados com as demandas específicas da indústria cearense. Assim, poderemos alinhar a formação profissional às necessidades reais das empresas, garantindo competitividade e sustentabilidade ao setor”, reforçou.
O encontro contou com representantes de universidades como Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade de Fortaleza (Unifor), Unicristus e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), além do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e órgãos estaduais. O Senai Ceará também participou, colocando sua expertise à disposição do processo de qualificação.