FIEC apresenta Agenda para Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Energias Renováveis

3 de agosto de 2016 - 23:19

Representantes das esferas pública e privada do Estado do Ceará atuantes na área de energias renováveis estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (03) para discutir iniciativas voltadas ao segmento nos próximos anos. Na ocasião, foi apresentada a Agenda para Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Energias Renováveis do Ceará, elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Foram recebidos pelo presidente da FIEC, Beto Studart, a secretária do Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará (SDE), Nicolle Barbosa, o presidente da Agência do Desenvolvimento (Adece), Ferruccio Feitosa, e o secretário adjunto de Energia, Mineração e Telecomunicações, Renato Rolim.

Em uma apresentação realizada por Joaquim Rolim, coordenador do Núcleo de Energia, e Jurandir Picanço, consultor da FIEC e presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Energias Renováveis do Estado do Ceará (CS Renováveis), foi explanado tanto o panorama local, quanto o cenário de outros estados brasileiros.

“Com o estudo apresentado, temos acesso aos elos faltantes da cadeia produtiva do setor de energias renováveis do Estado do Ceará. Isso representa para nós um direcionamento para a atração de empresas. Tanto a energia fotovoltaica quanto a eólica no Brasil já são competitivas a nível mundial. Somente o nosso estado possui o enorme potencial de 90 gigawatts e nós queremos aproveitá-lo”, comenta Ferruccio Feitosa.

CS Renováveis

Para dar celeridade ao desenvolvimento do setor, a Adece instituiu em 2015 a CS Renováveis. O grupo é composto por 28 instituições, entre entidades privadas, organizações não-governamentais e órgãos públicos e privados relacionados com a cadeia produtiva das energias renováveis.

Recentemente, uma articulação entre Adece, Câmara Setorial e a Superintendência Estadual de Meio Ambiente (Semace) conseguiu simplificar o modelo de concessão de licença ambiental para eólicas. Com a mudança, a partir de uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para projetos eólicos instalados em áreas de baixo impacto não serão mais exigidos e um Relatório Ambiental Simplificado (RAS) será solicitado. A novidade prevê agilidade de até três meses nos processos de instalação das empresas em território cearense.